26/10/2022
O Católica-Lisbon Yunus Social Innovation Center será um braço da rede criada pelo economista Muhammad Yunus, visando promover um modelo económico focado na sustentabilidade e na inclusão
A Católica Lisbon School of Business & Economics anunciou esta quarta-feira que vai ser fundado o primeiro centro de inovação social em Portugal da rede do economista Muhammad Yunus, galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 2006.
“A Católica Lisbon School of Business & Economics acaba de celebrar protocolos de colaboração com a Galp e a Fundação Santander Portugal, por um período de 3 anos, para apoiar o Católica-Lisbon Yunus Social Innovation Center (…)”, lê-se num comunicado, ao qual a agência Lusa teve acesso.
De acordo com a instituição académica, o Católica-Lisbon Yunus Social Innovation Center vai focar-se, em particular, “na criação de um modelo económico que incorpore plenamente as preocupações com a sustentabilidade e a inclusão”.
Com o objetivo de “expandir o conceito de negócios”, o novo centro de inovação social “resulta de uma parceria entre a Católica-Lisbon e Yunus Centre, fazendo parte da rede de Yunus Social Business Centers criada por Muhammad Yunus”.
O Yunus Centre, segundo a Católica-Lisbon, já “impactou 47 milhões de pessoas em todo o mundo através dos seus investimentos em negócios sociais e de projetos de inovação social com grandes empresas”.
“Esta parceria entre o Yunus Centre e a Católica-Lisbon, a primeira em Portugal, tem uma especial importância para nós, uma vez que Portugal tem sido um estudo de caso e um modelo a seguir na promoção da inovação social e no desenvolvimento de novos modelos de negócio sustentáveis, com impacto real na sociedade, no contexto europeu”, salientou o economista bangladeshiano, citado no comunicado.
A Católica Lisbon School of Business & Economics realçou ainda que o Católica-Lisbon Yunus Social Innovation Center tem como objetivo “promover e disseminar a inovação social como ferramenta para a resolução de problemas sociais e ambientais, com foco na sociedade portuguesa”.
Fonte: Expresso, 26/10/2022